04 novembro 2014

A sociedade sente-se no direito de condenar o indivíduo, de remetê-lo ao poder coercitivo que exerce sobre ele porque no fundo, ela não tem capacidade de julgar as suas próprias ações, ou de reconhece-las. Esquecemos-nos no entanto que esta dita sociedade é um conjunto de pessoas comuns regidas por normas ou modelos pré-definidos de relações entre si e com o mundo. Posto isto, aquele que ousa sair desse ciclo para pensar por si mesmo, e ganhar capacidade de olhar para seu redor de forma crítica e racional é rapidamente remetido à solidão, à condição de errante por ser diferente.

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