31 agosto 2011
that's the one i'll ever miss
A verdadeira frustração é não poder comprar a única coisa que te completa e te consola quando tudo o resto se dispersa.
28 agosto 2011
Perdi a conta das vezes que me perco a pensar em tudo aquilo que nos transformou. Conclui que por querer-mos tanto construímos um caminho inexistente feito de flores, dias ensolarados, o cheiro a pinheiros e a vegetação saudável, uma breve música que tranquiliza os nossos corações,... um caminho caracterizado pela inexistência de quaisquer pedras que nos possam fazer tropeçar e sentir de perto o chão. Pois bem, pela entrada desse rumo eu nunca passei de modo a que só de olhos fechados num mundo vazio é que por ele caminho contigo. Isto até decidir acordar, e ainda que custe admitir, a realidade em que vivemos não passa destas grandes tempestades as quais não aguentarei por muito mais.
Não vejo a hora do começo desta nova época na escola de dança. Faz-me tanta falta como o palpitar do coração no peito. A adrenalina de espectáculos seguidos, da grande plateia a esperar o excepcional a cada performance. Quando tantos pensamentos corridos surgem sobre um tema tão forte, sinto o meu céu a desabar e questiono-me o que faria eu, sem tanta paixão em mim.
27 agosto 2011
e não te deixo ir mais
Dia 21 de agosto foi quando chegaste à capital, aproximadamente quatro horas quando tocaste três vezes à minha campainha, exactamente com o pormenor do número de toques que prometeras quando a nossa relação estava instável devido à ausência. Antes de o fazeres andava eu louca pela varanda a andar de um lado para o outro enquanto olhava feita perdida para a janela à tua procura. Nesse momento a minha barriga estava perante um casamento de borboletas inquietas que só me causavam mais ânsia e agonia graças à tua demora ou pela grande demora do tempo a passar. Prosseguindo com o avanço inicial, sem te ver chegar oiço a sineta anunciando a tua tão desejada chegada e muito rapidamente largo o telemóvel no primeiro canto que encontro pelo caminho e corro para a porta onde espreito minuciosamente antes de abrir. Fugindo ás minhas expectativas, continuo a varrer com os olhos a entrada onde te procuro e não te vejo, então decido abrir a passagem e ver o que, dado os indícios, presumia que fosse... tu! Mas não, estava redondamente enganada, observo todos os espaços e todos eles se encontram desprovidos. Senti-me como aquelas velhas senhoras que vêm à porta quando as rebeldes crianças tocam à campainha e fogem com a velocidade do vento. Isto até que reviro o olhar e reparo que no chão se encontra a minha sweat, aquela que perfumaste com a fragrância que tanto aprecias sentir em mim e levaste contigo no decorrer daquelas duas semanas. Mal a vejo ligo os meus máximos e procuro-te desesperadamente até que apareces vindo de um canto escuro. Mal te vendo, tão mudado, não hesito em saltar para o teu colo e cobrir-me com os teus braços. Não existiram no momento palavras que substituíssem o valor daquele silêncio que se perdurou enquanto os afectos tão cheios de saudade nos enchiam de emoções indescritíveis.
bem, dado que o meu portátil decidiu desligar-se do mundo é escasso vir à internet. Contudo é certo que esta ausência me sabe bem, não ter a preocupação desnecessária de navegar pelo facebook e deparar-me com a vida pessoal de tantas pessoas que no fundo de nada me valem como auxilio para viver a minha. não gosto de depender de nada muito menos de um computador para ocupar os meus dias vazios, prefiro e já praticamente me habituei a esta nova rotina, com o básico e só isso.
20 agosto 2011
que sorte, uau
voltei à pouco do hospital, se tanto medicamento não der certo lá voltam os tratamentos. matem-me logo por favor.
13 agosto 2011
12 agosto 2011
sinto uma vontade insaciável de fugir daqui, desta casa, deste país, bem para longe desta população em meu redor. Sinto-me cansada de obtusidades, tanta ignorância, tanta desumanidade. No fundo preciso tempo para mim, idealizo neste momento a minha casa, a minha independência financeira e até mesmo social familiar. O que está a acontecer, é que com tanta saturação, com tantas restrições e com falta de confiança, o circulo familiar destruiu-se inclusive a vontade até de continuar a fazer parte desse mesmo. A exaustão já faz parte de mim e por não ter idade de a vencer, peço apenas férias, para mim, sozinha e de preferência sem alcance de visitas.
11 agosto 2011
day 5 since you've gone
Peço desculpa queridos seguidores por toda esta ausência. Confesso que os dias em que ele partiu não têm sido fáceis muito menos diversificados, passei a somente reconhecer as quatro paredes do meu quarto e o calor abrasador dos lençóis da minha cama, enquanto mais ar quente se dispersa vindo dos 30º graus do verão. Força em simultâneo com erros carregados de incompreensão têm sido constantes, ainda que já estejam a regressar à coerência precisa para tal. A escrita tem-me feito falta, muita falta.
06 agosto 2011
hoje de manhã enquanto ainda dormias ao meu lado só me ocorreu colocar a cabeça sobre o teu tronco tão fresco e apertar a tua mão. fiquei a admirar-te sonhar, a observar a tua inocência enquanto dormes, a ouvir a tua respiração tão leve e a sentir-te junto a mim, bem próximo até deixar cair uma, duas, três lágrimas. acabaste por não dar conta de nada, e ainda bem. foi um momento intenso, ligeiramente cinematográfico até. custa-me imenso deixar-te ir de férias, são quinze dias no fundo eu sei, duas semanas no total, mas aflige-me! aflige-me não te beijar todos os dias, não te ver sorrir para mim nem te ver abrir o meu sorriso. esta 'última' semana passou a correr e hoje as emoções possuíram o lado mais cobarde de mim. ao ver-te descansar, tão lindo, tão meu trouxe-me o receio do amanhã, do depois de amanhã que já não irei controlar e que quem sabe possa alterar tudo. sinto todas as saudades a darem cabo de mim antecipadamente. quero que vás a amar-me, e que voltes rápido, ainda comigo a dominar o teu peito.
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