De que vale termos asas se vivemos numa gaiola? De que
vale dizer-mos que somos livres se não somos livres para sermos quem somos, se
não podemos ser individuais ao destacar-nos pela diferença, pelos nossos
valores. Não quero ser vulgar, não quero perder a minha identidade ou que esta
se ofusque numa sociedade a preto e branco. Não quero viver de mentiras, não
quero viver de hipocrisia. Contudo, num mundo onde a sociedade se impõe ao
individuo, aquele que quer sair do anonimato cai de imediato num poço de
solidão.
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